quarta-feira, 27 de julho de 2011

Corrupção - O maior e mais letal dos males no Brasil.

Até quando, o povo brasileiro suportará passivamente toda essa corrupção nos governos, especialmente no Governo Federal?  Não seria o momento da pressão popular como a de Blumenau e muitos outros Municípios de Santa Catarina, para impedir o aumento do numero de Vereadores? Administrador Público, tem por dever e obrigação de ofício, a lisura e a transparência no trato da “coisa pública”.  É simplesmente assustador o volume de “falcatruas” denunciadas pela imprensa, que graças ao nosso "Bom Deus”, ainda é livre e transparente. Mas, o fruto da corrupção, dos desmandos e desvios simplesmente some, e não retorna aos “cofres públicos” é dinheiro desviado de todos os brasileiros. Cadeia é pouco, deverá haver sim, a devolução do dinheiro desviado e a punição muito mas, muito mais severa. Infelizmente até agora, nem a famosa quadrilha do Mensalão, também conhecidos como a quadrilha do Alí Babá e os seus quarenta ladrões, foram devidamente julgados e severamente punidos como se esperava!? até quando??

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Itoupava Central pede Socorro.....
A Saúde Pública no Bairro está enferma e corre riscos, mas o Patrimônio Histórico literalmente abandonado e numa situação lastimável....o que é que está acontecendo??

Quero aqui manifestar a minha preocupação e indignação, como também de muitos outros moradores da região. Não bastassem os graves e constantes problemas com a infraestrutura urbana muito precária na Região, com a situação da Saúde no Bairro, não seria diferente.  O absoluto e total descaso dos Orgãos Públicos responsaveis pela manutenção e preservação do Patrimônio Histórico do Município, principalmente, em se tratando de Patrimônio Histórico e Público, é evidente, público e notório.

Enquanto que no Ambulatorio Geral da Itoupava Central, num espaço desproporcional e bastante reduzido para atender a população da região, que conforme última censo estatistico do IBGE em 2010, comprova que o Bairro aumentou/cresceu mais de 122% na sua população, só nos últimos 10 anos e agora, com pessoas de todas as enfermidades possíveis inclusive crianças e Bebês, se acotovelam naquele ambiente pequeno, sendo que, logo alí, bem ao lado e no mesmo terreno, está uma casa muito antiga, que hoje também pertence ao patrimônio Público
mas, INFELIZMENTE CAINDO AOS PEDAÇOS, o que é patrimônio histórico se bem cuidado e conservado, PODERIA MUITO BEM SERVIR DE AMBULATÓRIO INFANTIL para pelo menos, separar um pouco mais (evitar possíveis e eventuais contágios), os pacientes/enfermos que procuram auxílio Médico naquele local, agora, já está tudo comprometido e podre, caindo aos pedaços e praticamente irrecuperável ou novamente irá custar muito dinheiro público para a sua reforma e restauração, o que é simplesmente Lamentável.
Aonde estão os Representantes Políticos da Região?? os Orgãos responsaveis pela manutençao e conservação do Patrimônio Histórico de Blumenau?? enfim, cadê o Poder Público??!!

Vamos reagir, planejar com organização e responsabilidade o crescimento e o futuro do nosso Bairro, antes que seja tarde demais.........

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Blumenau - Crescimento e Desenvolvimento na Região Norte

  A materia abaixo, transcrita do Jornal de Santa Catarina de hoje, reflete exatamente o que os habitantes atuais sentem no dia a dia vivendo nessa Região. A falta absoluta de uma infraestrutura adequada especialmente pelo constante crescimento populacional, senão vejamos: a maioria das ruas ainda são de macadame/barro o que efetivamente traz enormes problemas à população, ora com lama e ora com muita poeira. A constante falta de água, onde a justificativa do Orgão responsável o Samae, tem a alegação padrão, "rompeu um cano da rede de distribuição", conclui-se nesse caso que, ou a rede/canos são de má qualidade e até "podres", ou o Orgão, acredita resolver o problema aplicando uma pressão de água incomum e desproporcional na rede, tentando suprir e compensar o consumo nas residencias, pela falta de investimentos responsáveis na ampliação e melhor dimensionamento da rede para a região em franco crescimento populacional. Postos de atendimento à saúde, também estão subdimensionados. Creches então, nem se fala, pois a falta dessas, já é sentida e reivindicada a muito tempo, sempre com as mesmas e constantes reclamações da comunidade atual. O transporte coletivo, além de ser insuficiente, com poucos horários para o atendimento à população, com uma alegação esdrúxula, sempre a mesma retórica e que não convence, "falta de estradas adequadas e condizentes ao transporte coletivo na Região" e por essa razão é feito com veículos "sucateados" na maioria dos ônibus coletivos. A Região Norte precisa sim, do empenho dos Representantes locais, da Vontade Política, Competência, Responsabilidade e Compromisso com o Povo Blumenauense em especial na Região,  dos nossos administradores Públicos. É imperioso a união de todos, para permitir o Desenvolvimento Planejado, principalmente Responsável e Ordenado em toda essa Região
13/07/2011 | N° 12306
CENSO 

Crescimento é para o Norte

População da Itoupava Central duplicou em uma década, tendência idealizada pelo Plano Diretor 

Habitado por maioria jovem e com muito espaço para expandir, o Bairro Itoupava Central foi o que mais cresceu na última década, em números absolutos. Atraída por oportunidades profissionais e zonas residenciais mais baratas, a população saltou de 12,5 mil habitantes para 28 mil desde 2000, conforme o Censo do IBGE 2010. O fluxo populacional está atrelado às pessoas mais jovens, economicamente ativas e no início da carreira profissional.

? Muitos migraram para investir em loteamentos e vieram atraídos pelas empresas que se instalaram no bairro. Em grande parte são casais novos que procuram uma região com melhor custo-benefício para constituir família ? analisa o presidente do Conselho de Desenvolvimento da Itoupava Central (Codeic), Adilson Baher.
Com área de 44,6 mil quilômetros quadrados ? quase o tamanho de Balneário Camboriú ?, a Itoupava Central é o bairro com maior extensão territorial de Blumenau, ocupando 22% do perímetro urbano. A população jovem, predominantemente de 20 a 29 anos, representa hoje 18,88% dos habitantes. Secretário de Planejamento Urbano, Walfredo Balistieri acredita que o avanço do fluxo migratório será constante nos próximos anos. O efeito é um dos reflexos idealizados pelas revisões do Plano Diretor do Município, elaboradas em 2006 e 2010, que direcionam o crescimento de Blumenau para o Norte.
? A região tende a uma expansão muito grande tanto em áreas residenciais como para o comércio e para a indústria. Só não avançou mais por causa dos limites com a BR-470 ? avalia Balistieri.

Crescimento exige melhor estrutura, avalia especialista
Para acompanhar a evolução, no entanto, o economista Nazareno Schmoeller, do Instituto de Pesquisas Sociais da Furb, salienta que os investimentos em infraestrutura precisam ser acentuados na próxima década:
? É urgente a preparação da região para ser ocupada, porque a demanda por estradas e serviços vai crescer ainda mais.
Os primeiros efeitos negativos já são sentidos. O bairro tem a maior parte das ruas ainda cobertas por macadame e areia, além de observar o início da defasagem no número de vagas oferecidas por escolas e creches. O Ambulatório Geral da região também necessita de ampliação de 400 metros quadrados de espaço físico para atender à demanda.

cristian.weiss@santa.com.br
CRISTIAN WEISS

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A Verdadeira Responsabilidade da Imprensa Brasileira - 2

Abaixo, uma transcrição da matéria divulgada pelo jornal  "O Estado de São Paulo". É lamentável e muito triste, perceber o quanto o Povo Brasileiro foi ludibriado, acreditou numa pessoa na qual confiou seu valoroso voto, foi enganado e agora, todos nós teremos que pagar, e pagar muito caro pelos erros cometidos.......Deus Salve o Brasil e livre o Povo Brasileiro desses desmandos e falcatruas na Política......

A desmoralização da ''farsa'' de Lula

09 de julho de 2011 | 0h 00

- O Estado de S.Paulo
Entre os muitos planos anunciados pelo presidente Lula para quando desencarnasse do governo - o que, a depender dele, não acontecerá enquanto a sua apadrinhada Dilma Rousseff ocupar a cadeira que lhe pertenceu - estava o de desmontar a "farsa" do mensalão. Em 2005, quando o escândalo irrompeu, com a denúncia do então deputado petebista Roberto Jefferson de que o PT montara um esquema para comprar deputados a fim de que votassem como o Planalto queria, primeiro Lula calou-se. Depois, temendo o estrago que o escândalo poderia acarretar para a sua reeleição no ano seguinte, declarou-se traído, sem dizer por quem, e exortou o seu partido a pedir desculpas aos brasileiros "por práticas inaceitáveis, das quais nunca tive conhecimento".
A fase de contrição durou pouco. Logo inventou a "explicação" de que o partido apenas fizera o que era comum na política nacional - manter um caixa 2 -, quando o problema de fundo era o repasse desses recursos clandestinos para corromper o Congresso. Com a agravante de que parte da bolada vinha de empresas estatais, numa operação conduzida com maestria pelo afinal famoso publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza. Na versão inventada por Lula, no entanto, as malfeitorias foram infladas, quando não fabricadas pela oposição, em conluio com a "mídia golpista", para derrubá-lo da Presidência.
E a esse conto da carochinha ele continuou recorrendo mesmo depois que, em pleno ano eleitoral de 2006, o então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, nomeado por ele, produziu um dos mais devastadores e fundamentados libelos já levados ao Supremo Tribunal Federal (STF). Nele, pediu a abertura de processo contra 40 suspeitos de envolvimento com a "sofisticada organização criminosa" liderada pelo então ministro da Casa Civil, José Dirceu - o "chefe da quadrilha". Lula tampouco mordeu a língua quando, no ano seguinte, o STF acolheu a denúncia contra os citados, e o ministro Joaquim Barbosa, também levado à Corte por ele, começou a tocar a ação da qual foi designado relator, com empenho e independência.
Agora, a "farsa" de Lula tornou a ser exposta em sua inteireza. O procurador-geral Roberto Gurgel, que sucedera a Antonio Fernando e acabou de ser mantido para um segundo mandato pela presidente Dilma Rousseff, pediu anteontem ao Supremo que condene à prisão 36 dos 40 denunciados por crimes que incluem formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
São 36 porque, no decorrer do processo, um dos indiciados (José Janene, ex-tesoureiro do PP) faleceu e outro (Sílvio Pereira, ex-secretário geral do PT, um dos líderes do esquema) se livrou do processo em troca do cumprimento de pena alternativa. Além disso, por falta de provas, Gurgel pediu a absolvição de um certo Antonio Lamas - irmão do réu Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do antigo PL - e do ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken. A denúncia contra ele, por coautoria em desvios atribuídos à diretoria de marketing do Banco do Brasil, havia sido acolhida por um voto de diferença apenas. Para o procurador-geral não há nem sequer indícios de sua participação nas apontadas falcatruas.
Se essa é uma boa notícia para o então presidente que instalara o velho companheiro no Planalto, o resto da peça de Gurgel é só tristeza. Ele subscreveu o trabalho do antecessor em termos irrefutáveis.
O comprovado plano criminoso para a compra de votos no Congresso representa, segundo ele, a "mais grave agressão aos valores democráticos que se possa conceber". E tudo, deliberadamente, para "fortalecer um projeto de poder do PT de longo prazo". É de calar a boca até de um boquirroto como Lula. O problema é o que se anunciava já desde a abertura do processo, há quatro anos. Trata-se de julgar o processo antes que ocorra a prescrição de crimes como o de formação de quadrilha, de que é acusada a antiga cúpula petista, além do ex-ministro Dirceu, seu parceiro Marcos Valério e o notório deputado Valdemar Costa Neto, do PR, de volta à cena esta semana no escândalo do Ministério dos Transportes.

A Verdadeira Responsabilidade da Imprensa Brasileira

 Nem tudo está perdido
Após leitura da Opinião da RBS do Jornal Santa de hoje, quero parabenizar o Grupo RBS pela iniciativa, pois percebe-se que nem tudo está perdido, ver uma posição firme desse Importante Grupo de Comunicação no Estado. Conclui-se que, ao expor uma opinião corajosa e transparente para o conhecimento, avaliação e julgamento público, é um ato de extrema competência jornalistica e acima de tudo, um Ato Democratico de responsabilidade ímpar dos meios de comunicação. Abrir os olhos e fazer o povo brasileiro enxergar com mais clareza as mazelas da administração pública, neste caso do Governo Federal, é um dever e obrigação de todos os formadores de opinião, em especial a Imprensa Brasileira. PARABÉNS.

11/07/2011 | N° 12304

OPINIÃO DA RBS

Aliados de alto risco

Um dia depois da queda de Alfredo Nascimento do Ministério dos Transportes, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, afirmou em tom categórico que o governo não irá transigir diante de suspeitas de irregularidades cometidas por ocupantes de cargos de confiança em qualquer escalão do governo. Disse mais o ministro: “Aliados não podem ser mantidos a qualquer preço”. Assim deveria ser, em quaisquer circunstâncias e em qualquer atividade pública, sempre que, como ocorreu no caso dos Transportes, sejam fortes os indicativos de delitos. A declaração do senhor Gilberto Carvalho somente será efetiva, no entanto, se for traduzida em providências, ou restará como mera figura de retórica.

No mesmo dia em que o ministro da Secretaria Geral parecia impor condições para a permanência no governo, o próprio Planalto admitia que o ministro afastado continuará interferindo na escolha de seu sucessor. O objetivo dessa participação seria a manutenção dos vínculos palacianos com o partido do demitido. Pergunta-se: um ministro que cai, sob suspeitas graves, tem o direito de apontar quem irá ocupar o cargo que deixou, depois de submeter o próprio governo a que servia a uma situação humilhante? Que contribuição pode continuar oferecendo um ex-ministro afastado por não ter o controle da pasta que comandava?

Qualquer governo depende de uma base política no Congresso, mas é enganoso e imoral tentar convencer o país de que vale tudo em nome dessa sustentação. Preservar alianças, muitas vezes espúrias, sob o pretexto da governabilidade, é transigir com os que transformam a política num instrumento de trocas para favorecimento privado. O que o governo deve é reavaliar seus critérios ao fazer escolhas e preservar o decoro a qualquer preço.