segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Falcatruas e mazelas do PODER....



Como Cidadão Blumenauense não pretendia mais me manifestar neste espaço para comentar algo relacionado ao Partido PSD, mas, diante das evidencias e dos /fatos somando a publicação Nº 12795 do JSC

02/02/2013 | N° 12795
VEREADORES
Advogados aguardam intimação
BLUMENAU - Os advogados dos três vereadores e dois suplentes de Blumenau que tiveram os mandatos cassados quinta-feira, sob acusação de crime eleitoral, aguardam intimação da Justiça para ingressar com recurso. Até a tarde de sexta-feira, nenhum deles havia sido notificado da sentença.

Dênio Scottini, que representa os três parlamentares do PSD – Almir Vieira, Fábio Fiedler e Robinsom Soares – estava em Florianópolis sexta-feira e só retornaria no final de semana. Ele acredita que deva ser intimado segunda-feira. Sandra Krieger, que defende o vereador Célio Dias (PR), também não tinha sido intimada até as 14h de sexta-feira. O advogado do suplente Braz Roncaglio (PR), José Victor Iten, não foi encontrado para falar sobre o assunto.

A intimação será publicada no Diário Eletrônico da Justiça Eleitoral. O prazo de três dias para recurso junto ao Tribunal Regional Eleitoral começa quarta-feira
02/02/2013 | N° 12795
VEREADORES
OPINIÃO: O futuro do PSD
Por oito anos, o PSD comandou a política da terceira maior cidade do Estado. Esteve no topo. Mas, nos últimos três meses, vive na parte de baixo da gangorra política. Não fez o sucessor na prefeitura, elegeu a maior bancada da Câmara, mas não conseguiu lançar candidato a presidente e nem compor com a chapa vencedora.

No final de 2012, a legenda promoveu uma reestruturação no diretório local, colocando no comando vereadores recém-eleitos, valorizando a bancada. Mas algumas destas novas lideranças enfrentam problemas com a Justiça, como é o caso do presidente municipal, vereador Fábio Fiedler. Ele, Robinsom Soares e o suplente Almir Vieira tiveram os mandatos cassados por crime eleitoral nesta semana.

Mas a política é feita de altos e baixos. Exemplo disso é Renan Calheiros. Afastado da presidência do Senado há cinco anos por irregularidades, foi eleito novamente para o cargo sexta-feira.
A vida dá voltas. E a política também.
GIOVANA PIETRZACKA, |colunista de política
02/02/2013 | N° 12795

Lamento, mas, na condição de ex-Vereador, sinto-me no dever e na obrigação de manifestar, embora com muita tristeza, desprezo e repúdio, pela “absoluta falta” de responsabilidade, ética e principalmente de “caráter” no ocorrido em nosso Município, fatos como esses, deverão ser apurados com extremo rigor e EXEMPLARMENTE punidos. O POVO/CIDADÃO BLUMENAUENSE NÃO ACEITA E NEM MERECE O QUE ESTÁ ACONTECENDO!

O que está havendo? Onde ficaram a Transparência o Compromisso e a Responsabilidade dos REPRESENTANTES PUBLICOS?! Não bastassem os problemas e conchavos recorrentes no poder Central em Brasília? Óbvio! Certamente aqui ou outro lugar qualquer, não se compra “Caráter” e nem se adquire numa “esquina”! FAZ PARTE DA ÍNDOLE!!!!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O BOM MOCINHO, que acreditava poder enganar à todos e para sempre... agora pego pelos Fantasmas da ÉPOCA!!

Eduardo Campos, possivel pretendente à Presidencia da República, condenado pelos atos do passado e assombrado pelos fantasmas..... da  ÉPOCA

POLITICA - 03/02/2012 21h26 - Atualizado em 03/02/2012 22h39

O passado bate à porta

O governador Eduardo Campos foi punido por fraude no sistema financeiro cometida nos anos 90 – uma nódoa que pode atrapalhar seus planos políticos

As peças do processo (Foto: Leo Caldas/Ed. Globo)

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é hoje um curinga no jogo da sucessão presidencial de 2014. Depois de virar um protagonista da política nacional, ele é cortejado tanto por petistas como por tucanos – os adversários de sempre – como uma possível opção de candidato a vice-presidente numa chapa para o Palácio do Planalto. Campos é visto ainda como uma possível terceira via na disputa pelo Palácio do Planalto, sustentada numa eventual aliança da esquerda não petista com o PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.

Eduardo Campos precisou de dez anos para montar o cacife que hoje lhe abre esse amplo leque de alternativas políticas. Em 1997, quando estreou no cenário político nacional, sua condição era bem diferente: ele teve de se defender numa CPI do Congresso Nacional que investigou um gigantesco esquema de fraudes com títulos públicos, conhecido como Escândalo dos Precatórios (leia o quadro abaixo). Na ocasião, Eduardo Campos tinha 32 anos e era conhecido apenas como neto e herdeiro político do governador Miguel Arraes, um expoente da esquerda brasileira, de quem era secretário da Fazenda (naqueles tempos, o nepotismo ainda não era proibido por lei).
O escândalo teve um custo político: Miguel Arraes disputou e perdeu a reeleição, em 1998. Oito anos depois, Eduardo Campos conseguiu se eleger governador de Pernambuco e exibiu na campanha sua absolvição no caso dos precatórios pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com mais de 80% dos votos, Eduardo Campos se reelegeu em 2010, numa campanha em que o Escândalo dos Precatórios deixou de ser relevante.
mensagem 716 (Foto: reprodução)
Seus adversários na campanha de 2010 dormiram no ponto. A absolvição pela Justiça livrou Eduardo Campos do problema penal. Mas ele não conseguiu a mesma certidão de “nada consta” em outro julgamento, de natureza administrativa. ÉPOCA teve acesso a documentos inéditos que revelam que, cinco anos depois da decisão do STF, Eduardo Campos e dois ex-diretores do Banco do Estado de Pernambuco (Bandepe), o antigo banco público de Pernambuco, voltaram a ser julgados pelo Escândalo dos Precatórios. E, desta vez, condenados. Em dezembro de 2009, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) julgou que o governador e Wanderley Benjamin de Souza e Jorge Luiz Carneiro de Carvalho, ex-diretores do Bandepe, cometeram “infração grave” na negociação irregular de títulos públicos. O trio foi proibido de exercer cargos de direção na administração de instituições fiscalizadas pelo Banco Central – como os bancos públicos e privados. A punição, por um período de três anos, vigorará até dezembro de 2012.
No mercado, o CRSFN é chamado de Conselhinho. O diminutivo se aplica apenas ao apelido. Na verdade, trata-se de um colegiado poderoso. Ele é composto de oito conselheiros – quatro indicados pelo governo e outros quatro de entidades de classe como a Febraban. São eles que julgam, em segunda e última instância, recursos contra decisões sobre penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria de Comércio Exterior. No ano passado, o Conselhinho rejeitou um recurso do ex-banqueiro Salvatore Alberto Cacciola contra a decisão do Banco Central que o proibiu de exercer cargos em empresas financeiras por cinco anos.
No julgamento do governador, o Conselhinho examinou as peças do processo administrativo do Banco Central no 0101090149 e pareceres da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O governador foi condenado. Além de secretário da Fazenda, Eduardo Campos era integrante do Conselho de Administração do Bandepe. Segundo a documentação, Campos assinou documentos que permitiram o golpe financeiro, como secretário, tinha conhecimento de toda a operação e permitiu, “ou deliberadamente provocou”, o envolvimento do banco no negócio lesivo ao Estado. Alguns conselheiros entenderam que, mesmo havendo provas da autoria das infrações, pelo tempo decorrido não poderia mais haver punição porque as irregularidades prescreveram. Prevaleceu, no entanto, a interpretação de que o julgamento ocorria ainda em tempo hábil, e havia provas suficientes para a condenação de Campos e dos dois ex-diretores do Bandepe.
Essas provas constam do processo administrativo, concluído em fevereiro de 2005 pelo Departamento de Combate a Ilícitos Cambiais e Financeiros do Banco Central. ÉPOCA também teve acesso a essa documentação. Ela descreve com minúcias como foi montada a fraude. A fórmula da negociata foi criada em São Paulo por Wágner Batista Ramos, coordenador da Dívida Pública da prefeitura paulistana na gestão de Paulo Maluf (1993-1997) – e exportada país afora. A jogada valia-se de uma brecha aberta por uma emenda constitucional de março de 1993. Aprovada para impor controle à farra financeira que vigorava em Estados e municípios, a emenda proibiu novas emissões de títulos públicos estaduais e municipais até 31 de dezembro de 1999. Ela abriu, no entanto, uma exceção para a emissão de títulos destinados ao pagamento das divídas resultantes de sentenças judiciais – conhecidos como precatórios – que estavam pendentes em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição.
AS TRÊS FASES DA FRAUDE
A fraude, de acordo com o método desenvolvido por Wágner Ramos, começava com a emissão de títulos públicos em valores muito acima das dívidas reais. O segundo passo era vender esses papéis supervalorizados com grandes descontos a um banco privado. O terceiro passo era combinar com vários intermediários a negociação sucessiva dos títulos. Eles realizavam compras e vendas no mesmo dia (operações conhecidas no mercado como day trade) a preços crescentes. Isso permitia ganhos imediatos aos participantes, pois quem comprava revendia a um valor maior ao elo seguinte da cadeia. Os intermediários agiam como laranjas e, muitas vezes, nem sequer tinham capital compatível para comprar títulos com os valores envolvidos. No fechamento da operação, no mesmo dia aparecia um comprador final capitalizado, geralmente um fundo de investimento ou de previdência privada. Bastava a esse último comprador pagar pelo título menos do que o governo pagaria ao saldar a dívida para ter lucro também.
Na negociação dos títulos públicos de Pernambuco, os lucros foram para doleiros 
No caso de Pernambuco, dívidas vencidas de R$ 234.618,05, pendentes em 5 de outubro 1988, viraram justificativa para o Estado emitir, entre junho e novembro de 1996, R$ 480 milhões em títulos estaduais. O objetivo alegado era o governo pernambucano captar dinheiro no mercado para os débitos pendentes. Na ponta do lápis, os papéis emitidos pelo Bandepe representaram 2.045 vezes o montante das dívidas vencidas.
O Banco Vetor foi o primeiro a comprar os títulos, com descontos que variaram de 20,32% a 31,59%. A escolha desse banco foi feita sem licitação, sob o argumento da “notória especialização”. A investigação do Banco Central derrubou a tese, pois o Vetor contratou o próprio Wágner Ramos, por meio da corretora Perfil, para montar toda a operação. Além disso, os editais de venda dos títulos foram publicados na véspera da data limite para que o governo recebesse propostas de compra, para dificultar o surgimento de concorrentes ao Banco Vetor. “Na realidade, nenhuma oferta houve para a compra dos papéis”, diz um documento do BC. Depois de passar pelos intermediários, os títulos do Bandepe chegaram aos compradores finais com descontos entre 1,63% e 2,51%.
Em vez de vender os papéis ao Banco Vetor com descontos entre 20,32% e 32,59%, teria sido possível ao Estado, portanto, oferecer um desconto bem menor e receber mais dinheiro, se a venda tivesse sido feita aos compradores finais. “Se o Bandepe tivesse efetuado a venda direta dos títulos aos reais investidores finais, o Estado teria obtido uma redução de custos da ordem de R$ 61,983 milhões; a esse valor, devem ser acrescidos ainda os R$ 22,133 milhões relativos ao pagamento da taxa de sucesso ao Banco Vetor”, diz o documento do BC.
O Banco Central, no entanto, não conseguiu rastrear onde foi parar o dinheiro. Segundo a conclusão do processo administrativo, assinada pelo gerente técnico do BC José Arnaldo Dotta, grande parte dos lucros com a ciranda com os títulos parou em contas de doleiros. “Como os recursos saíram de empresas não integrantes do Sistema Financeiro Nacional, principalmente no caso dos valores remetidos ao exterior, tornou-se impossível saber o destino final.”
Consta do processo do Conselhinho uma peça de defesa, apresentada pelos advogados de Eduardo Campos em setembro de 2002. Eles pedem o encerramento da investigação por entender que o caso estava prescrito, uma vez que, entre a ocorrência da emissão de títulos públicos em Pernambuco e a intimação a Eduardo Campos pelo Banco Central, haviam se passado seis anos. “Não cabe mais à autoridade administrativa a apuração do fato por não tê-la promovido dentro do prazo legal”, escreveu o advogado José Henrique Wanderley Filho.
ESTREIA Eduardo Campos (à dir.), ao lado dos senadores Roberto Requião, Geraldo Melo e Bernardo Cabral, em reunião da CPI dos Precatórios. Fantasma revivido  (Foto: Carlos Moura/CB/D.A Press )
ÉPOCA procurou o governador Eduardo Campos. Sua assessoria de imprensa enviou uma nota, também assinada pelo advogado José Henrique Wanderley Filho. Ele afirma que a decisão do Conselhinho “ainda não é definitiva, além de contrariar frontalmente o posicionamento de todas as outras instâncias administrativas e judiciais”. Em dezembro passado, dois anos depois da decisão do Conselhinho, a defesa de Eduardo Campos apresentou recurso pedindo a revisão da condenação. “Tal recurso expõe o claro conflito verificado entre a decisão administrativa e o acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal”, diz o advogado.
Enquanto seus advogados apresentavam defesa ao Banco Central, Eduardo Campos se destacava em 2002 no Congresso Nacional como um político bem informado que esbanjava simpatia, sabia ouvir e sempre tinha boas histórias para contar. Apesar de seu partido, o PSB, ter o ex-governador Anthony Garotinho como candidato ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos – e o avô, Miguel Arraes – mantinha antigas e boas relações com o petista Luiz Inácio Lula da Silva.
Em dezembro de 2003, o Supremo Tribunal Federal excluiu Campos do processo dos precatórios. Foi o suficiente para ele ser nomeado por Lula, em 2004, ministro da Ciência e Tecnologia. Em junho de 2005, em pleno escândalo do mensalão, Campos trocou o governo pelo Congresso para reforçar a defesa do governo no Parlamento. A retribuição foi generosa. Na disputa pelo governo de Pernambuco em 2006, Lula se manteve neutro entre Campos e o petista Humberto Costa no primeiro turno. No segundo turno, o apoio de Lula foi decisivo para Campos derrotar Mendonça Filho (DEM).
FICHA LIMPA OU FICHA SUJA?
No Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco, Eduardo Campos, com a ajuda de Lula, transformou o Estado num canteiro de obras. Tornou-se o governador mais popular do país e, em 2010, concorreu a uma reeleição tranquila. Seu principal adversário, o senador Jarbas Vasconcellos (PMDB), obteve 14% dos votos.
Não há consenso entre os juristas se a punição a Eduardo Campos pode torná-lo um ficha suja  
Hoje, o sucesso de Eduardo Campos extrapola o Estado. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), o mais provável candidato tucano à Presidência da República em 2014, confidenciou a interlocutores que gostaria de ter Eduardo Campos como seu vice. Os dois tiveram uma parceria em Minas Gerais, decisiva para a eleição, em 2008, de Márcio Lacerda (PSB) para prefeito de Belo Horizonte. Embora procurem preservar as boas relações com o aliado, os petistas observam com desconfiança esses movimentos do governador de Pernambuco.
Um dos trunfos de Campos é seu inconteste controle do PSB. A estratégia adotada em 2010 de rifar a candidatura presidencial do ex-ministro Ciro Gomes para apoiar a eleição de Dilma Rousseff deu bons resultados. Com a eleição de seis governadores, o partido ganhou músculo nas urnas. Com isso, Campos se cacifou também para compor uma eventual chapa da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Ele também exibiu força ao conseguir manter seu apadrinhado político Fernando Bezerra como ministro da Integração Nacional, apesar de uma saraivada de denúncias.
A revelação de uma condenação por um órgão técnico composto de conselheiros indicados pelo Ministério da Fazenda nos governos aliados de Lula e Dilma pode turvar o horizonte do governador pernambucano. Ouvidos sob a condição de anonimato, juristas consultados por ÉPOCA divergiram sobre o possível enquadramento da condenação de Eduardo Campos na Lei da Ficha Limpa. Para uns, a decisão do Conselhinho não torna Campos um ficha suja, porque a Lei da Ficha Limpa se refere explicitamente à condenação proferida por “órgão colegiado judicial” – não é o caso do Conselhinho. Outros juristas lembram que, noutro trecho, a lei abre brecha para uma possível punição. Trata-se do parágrafo que torna inelegível por oito anos quem for condenado por irregularidade insanável “em decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta tiver sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário”. No plano administrativo, o Conselhinho é a última instância. É uma questão que só pode ser dirimida pela própria Justiça, até porque a Lei da Ficha Limpa está sub judice no STF.
Um escândalo em escala nacional (Foto: Roberto Setton/AE, Juca Varella/Folha Imagem e Jefferson Rudy/Folhapress)

sábado, 28 de janeiro de 2012

Os Administradores públicos, os Representantes Políticos do povo.....A REALIDADE E A TRANSPARÊNCIA

Para quem gosta da transparencia.....Coluna imperdível de ser lida. Simplesmente retrata a realidade Brasileira, especialmente do povo Catarinense, e acima de tudo dos Blumenauenses.......
 28/01/2012 | N° 12479 
CAO HERING
cao@santa.com.br
  • Ai...

    Estou nesta coluna desde setembro de 2004 e estas foram minhas primeiras férias. Nada a ver com, conforme o jargão, “recarregar baterias”. Quem escreve uma coluna por semana não precisa de férias. Foi mais um pequeno desafio, queria ver se me livrava um pouco do descaramento exponencial da politicalha para criar histórias tiradas do nada, pesquisar tipos, ousar nuns contos, sair no tapa com a gramática. Nada feito. Quem insiste em observar a carruagem torta e lenta dessa terra de desastrados candidata-se à mesmice. Por outra, não vai dar pra não falar mal.

    O Brasil, desde que o conheço pelas revistas O Cruzeiro e Manchete, é tragédia anunciada para janeiro. Não confunda com mexidas no fino equilíbrio ecológico. Janeiro historicamente é água e terra de morro abaixo, sempre foi assim e será. E o bando de ministros alojados em Brasília teria a obrigação de saber disso desde o momento em que a “presidenta” (não aguento mais essa forma!) os convidou para seu parque de diversões. Só que deu Natal, Ano Novo, janeiro e os senhores da Integração Nacional, dos Transportes e da Saúde se mandaram. Férias, pra que te quero!

    Você viu no que deu, somos mesmo o país da tragicomédia pronta. No auge dos soterramentos e água pelo gogó, vó Dilma convocou em caráter de urgência os doutores ministros da base alugada. E para mostrar serviço saíram-se com uma “força-tarefa antienchente” composta por 38 geólogos. Depois dos sepultamentos? E olha só o Mercadante: “No Japão e EUA também tem tragédia”. Comparou bem. Só nos falta um adernamento de transatlântico...

    E o Ministro da Integração, hein? Qual bezerro desmamado, antecipou-se no choro. Nem tomou conhecimento da tragédia Norte-Sul e lá se foram para o seu Pernambuco 90% do tutu reservado aos remendos da Nação inteira. Aí, pro forma, convocaram o mamão pra depor no Congresso. Como o filme é abacaxi previsível, a desanimada oposição dormiu, ou nem foi.

    Mas bezerro de ouro pouco é bobagem, em seguida foi a vez de o Judiciário ganhar a coluna policial. Vieram à tona uns 855 milhões “atípicos” (?) movimentados pelo pessoal habilitado a dar sentenças supremas – imune a elas, porém. “Que beleeeeza!” (Milton Leite, SporTV).

    Você sabia que na praia agora dá pra pedir o milho verde cozido já separado do sabugo e comê-lo de colherinha numa cumbuca de plástico? Pois é, enquanto mastigava sossegado o “up”, os “exploradores” de caixas eletrônicos tinham a agenda lotada; a polícia fazia a operação “enxuga-gelo” na Cracolândia e abria-se a edição 12 do BBB com o indefectível Bial e sua batata semideglutida. Não xinguem o rapaz por chamar aqueles beócios de “nossos heróis”. Herói é ele, se expondo assim – pelo lado de fora, claro. Lá dentro, oops!, é estupro.

    Alvíssaras! O PIB brasilis já ultrapassou o do Reino Unido! Só tem uma coisa: tirante a mordomia escandinava nos oferecida pelos cinco meses da canga, nossa dívida externa é de 1,4 trilhão, e o Mundo – grande credor e comprador de nossos papéis – não está nem aí pra “marolinhas” e “blindagens”, vai acabar fechando a torneira do segundo país mais desigual do G20. Tudo por conta da grana tomada lá fora e do “Projeto 20 Anos no Poder” que torra à doida. E esse espeto, a curto e médio prazo, só cresce. Nessa trajetória de alto risco, somos um Portugal e uma Grécia no patíbulo.

    Fechando: Político não pode mais ser dono de rádio, jornal ou TV, mas “laranja” pode. Celso Daniel... o que é isso mesmo? E o Enem ainda está na linha de tiro, “menos Luiza”. Então, por essas, nada de largar a ranzinzice. Ah, os churros em Camboriú agora vêm com uma pitada de baunilha. Delícia, delícia / Assim você me mata / Ai, se eu te pego / Ai, ai se eu te pego...

    Ô janeiro...

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Para ser lido atenciosamente, e tirar a conclusão.

Faço minhas as palavras do Escritor
 
 
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB  é a pura e suprema banalização do sexo. 
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Luis Fernando Veríssimo 
É cronista e escritor brasileiro
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros...todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB  é a realidade em busca do IBOPE.

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB . Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.


Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.

Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).

Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , ·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.
 

 Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Desvios de Conduta, Função Pública e das Verbas Federais

Esta Matéria/Reportagem publicada na pág. 4 do Jornal de Santa Catarina de hoje 04/01/12.

É lamentável, chega a indignar qualquer Cidadão de Bom Senso, Responsabilidade e principalmente de Caráter. No Município de Blumenau - SC onde o Prefeito de "píres na mão" quase mendigando desde 2008, por alguns equipamentos necessários para melhorar o Sistema de Alerta de catástrofes, como as seguidas enchentes no Vale do Itajaí. Percebe-se ainda, que algumas autoridades regionais, como o Sr. Paulo Eccel, Prefeito de Brusque-SC e o Secretário de Estado da Defesa Civil, o ex-Senador da República Geraldo Althof, ainda fazem pouco caso da situação, minimizando a atitude irresponsável, tendenciosa e principalmente "politiqueira" do Ministro da Integração Nacional, o Pernanbucano Fernando Bezerra Coelho.


Prevenção é com o Nordeste

Depois da Bahia, agora Pernambuco foi privilegiado com os gastos da União para desastres naturais

BRASÍLIA - Reduto eleitoral do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o Estado de Pernambuco recebeu quase 90% (R$ 25,5 milhões) do dinheiro gasto pelo governo Dilma nas obras iniciadas e pagas em 2011 para prevenir desastres naturais. Os números obtidos pela ONG Contas Abertas em dados do Tesouro Nacional mostram que, no mesmo período, Santa Catarina concentrou apenas 1% (R$ 307 mil) dos gastos autorizados e pagos pela pasta destinados a este fim.

Bezerra é afilhado político do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O ministro é considerado um potencial candidato à prefeitura do Recife nas eleições de outubro. A afinidade política de Campos, um dos principais expoentes do PSB, com o titular do Ministério da Integração transformou Pernambuco no principal destino de recursos federais para combater enchentes e desmoronamentos.

Mesmo se considerado o pagamento de contas pendentes deixadas pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda assim Pernambuco lidera o ranking. No último ano, o estado do Nordeste foi contemplado com R$ 34,2 milhões de programas antienchente da Integração. Palco de tragédias climáticas em 2008 e 2011, Santa Catarina recebeu R$ 13,4 milhões para tocar obras de prevenção, e ficou na quarta posição.

O uso político dos recursos do ministério não é uma inovação na Esplanada. Antecessor de Bezerra na Integração, o peemedebista Geddel Vieira Lima também privilegiou seu Estado, a Bahia, nos repasses de verbas. Ao longo dos três anos em que Geddel esteve à frente da pasta, o Estado concentrou 65% do total de verbas encaminhadas para a prevenção de desastres. Em 2009, um ano antes do peemedebista disputar o governo estadual, o percentual de verbas dirigidas para a Bahia alcançou 90%.

O levantamento da ONG também revela que o governo federal gastou mais no último ano para responder aos efeitos de desastres do que para prevení-los. Enquanto foram destinados cerca de R$ 1 bilhão para atender flagelados e reconstruir cidades arrasadas por intempéries, somente R$ 155,6 milhões foram investidos em medidas de precaução. Analisando-se as verbas desembolsadas entre 2004 e 2011, conclui-se que a cada R$ 10 gastos com as chuvas, R$ 9 foram usados para remediar e apenas R$ 1 para prevenir.

Em nota, o Ministério da Integração questionou os cálculos da ONG e ressaltou que as ações de prevenção a desastres não estão alocadas exclusivamente na pasta. Conforme a Integração, o Ministério das Cidades garantiu R$ 11 bilhões na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para executar ações de contenção de encostas e macrodrenagem.

No entanto, apesar do Ministério das Cidades ter empenhado R$ 31,3 milhões no ano passado para obras preventivas em Santa Catarina, o governo federal ainda não liberou um real sequer para os oito projetos selecionados. A etapa de execução ainda não foi iniciada, afirmou ontem a assessoria do ministério.

fabiano.costa@gruporbs.com.br
FABIANO COSTA

sábado, 19 de novembro de 2011

Rodovia BR-470 - Federal

Esse é o nosso Brasil....É constrangedor e chega a ser assustador!!! Promessas e Promessas, até "Palavra de Honra da Presidente Dilma", já foi empenhada recentemente. Uma Total falta de respeito e de responsabilidade Administrativa... REPORTAGEM PUBLICADA NO JORNAL DE SANTA CATARINA.  Isso tudo, sem falar do FAMOSO "VIADUTO DA MAFISA"

"SANTA" DE HOJE 19/11/2011

Projeto executivo da duplicação atrasa outra vez

Prometido para dezembro deste ano, o projeto executivo da duplicação da BR-470 atrasará mais uma vez.

Segundo a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Santa Catarina, numa reunião em Brasília, há duas semanas, o Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Oliveira Passos, anunciou o prazo para a entrega dos relatórios: entre abril e maio de 2012.

A assessoria informou ainda que, depois de concluídos o projeto, o Ibama pode solicitar audiências públicas para a discussão do documento. Assim que esse trâmite for finalizado, será lançada a licitação, que tem prazo de 120 dias. Finalizada esta etapa, as obras da duplicação começarão. De acordo com a assessoria, não há prazo para o início dos trabalhos.

O atraso, segundo o Dnit, se deve às mudanças feitas no órgão neste ano em razão da saída do ministro Alfredo Nascimento por suspeita de irregularidades no ministério.

PROMESSAS
- Superintendente estadual do Dnit em Santa Catarina, João José dos Santos, afirmou em abril que até setembro seria finalizado o projeto executivo completo e ainda garantiu: – A partir disso, abriremos o processo licitatório para contratação da empresa que executará o projeto
- Em junho deste ano, a presidente Dilma Rousseff anunciou, em reunião com o governador Raimundo Colombo, que o edital para duplicação da rodovia seria publicado em julho de 2011
- No mesmo mês, o Dnit informou por meio da assessoria de imprensa que até o fim de 2011 o edital para a duplicação seria lançado
- Em visita a Blumenau, em 9 de junho de 2011, a presidente Dilma Rousseff se comprometeu: – A duplicação da BR-470 é uma questão de honra.
- Além disso, ela prometeu que cobraria agilidade dos órgãos responsáveis para que o processo das obras fosse acelerado
- O projeto executivo, que deveria ter ficado pronto em setembro, foi prometido para dezembro deste ano, conforme a assessoria de imprensa do Dnit. Porém, um novo prazo foi estabelecido

Rodovia SC-474 na Itoupava Central - Blumenau - SC

Rotatórias da SC-474/Rodovia Guilherme Jensen/Rua Dr. Pedro Zimmermann - Itoupava Central – Blumenau – SC.

Só pelo “nome pomposo” com três importantes denominações, merecia um pouco mais de atenção, respeito e consideração.
Para não ser repetitivo e nem intransigente com as Obras Públicas, mas, gostaria que todos, especialmente os responsáveis pela Administração dos Recursos/Dinheiro público gasto/investido na obra, fizessem a analise e uma profunda avaliação crítica (no bom sentido), mas as famosas e tão propaladas rotatórias da SC-474 (mereceram até um ato público, por parte das autoridades constituídas), mais parecem, espaços reservados/exclusivos para melhorar e facilitar o acesso ao comércio do local, só que agora com pista especial, faixas, meio fio, calçada e sinalização especial, com placas e faixas novas, ficou muito bonito mas, para mim continuam sendo ROTATÓRIA PARA CARRINHOS DE MÃO, pois, desafio a qualquer pessoa de bom senso e sem paixões políticas ou motorista de caminhão maior (tipo carreta), se será possível fazer “Retorno” naqueles locais chamados de “Rotatórias”, como é o objetivo principal da obra (mais segurança, e melhorar a trafegabilidade aos usuários da Rodovia) mas sem danificar os “belos” canteiros e calçadas ali construídos. Agora, para  atrapalhar o transito no local, conseguiram dificultar mais ainda, foram cavados e abertos verdadeiros valos e ainda, mal fechados e preenchidas superficialmente com "brita" embora não muito profundos mas, o suficiente para complicar e até danificar os veiculos que por lá trafegam, uma total irresponsabilidade, especialmente por se tratar de uma "Rodovia", e com trânsito muito intenso sem a devida, tão necessária e adequada sinalização. O que os usuários e principalmente nós moradores da região precisamos, é mais segurança no trânsito da Rua Dr. Pedro Zimmermann.